segunda-feira, janeiro 10

Isabelle Caro morreu no Japão, onde estava internada, aos 28 anos. Pesava 31 quilos.

Segundo o site suíço 20.Minute, que avançou a notícia, e a revista francesa Paris Match, que citava o cantor suíço e namorado de Isabelle, Vincent Bigler, ela morreu a 17 de Novembro, mas a sua morte só agora foi anunciada.

Isabelle, que contraiu a doença aos 12 anos, chegou a pesar 25 quilos, para os seus 1,64 metros. Foi com esse peso que, em 2006 entrou em coma.

Em 2007, em plena Semana da Moda de Milão, o fotógrafo Oliviero Toscano, autor das polémicas campanhas da marca Benetton, fotografou-a nua, quase só pele e osso, com apenas 33 quilos, para uma campanha da marca italiana de roupa No-l-ita. A campanha, proibida em França por ser considerada chocante, era, nas palavras de Isabelle, “uma terapia”. “Esta fotografia é o horror. Mas o objectivo é chocar para sensibilizar”, disse então.


Em 2006 uma outra história sobre anorexia marcou o mundo: a modelo brasileira Ana Carolina Reston, de 21 anos, morreu de anorexia. Só aceitava comer maçã e tomate e pesava 40 quilos com o seu 1,74 metros. Nessa altura a semana da moda de Madrid exigiu peso mínimo aos modelos para poderem desfilar.


 
Em 2008, no seu livro A menina que não queria engordar, Isabelle contava a história do seu combate contra a anorexia. Uma infância problemática, com uma mãe depressiva, eram então apontados como a razão da doença. A actriz, que achava que o cinema a usava como “uma aberração”, descrevia-se na obra como “um pequeno floco de neve invisível”.

3 comentários:

Narcisa disse...

É realmente chocante...

Lilith disse...

Lembro-me muito bem de toda a polémica que foi despoletada com a campanha em que essa modelo participou...e já esperava um fim assim, embora num mundo ideal o que teria acontecido seria bem diferente...

beijos :) uma boa semana para ti!

p.s. - sobre a maratona, eu também não estou em forma para a fazer ainda mas vou tentar preparar-me até lá :) ficarei muito feliz se decidires vir também!

Anónimo disse...

quem me dera ser assim